Após ter seu escritório atingido por tiros, no último sábado (2), o advogado Marcos Antônio Mendes, candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) de Lucas do Rio Verde foi novamente alvo de ataque nesse domingo (3). Desta vez, a casa do jurista foi atingida por tiros.
Segundo as informações, o fato aconteceu após a prisão de um criminoso.
Ele foi visto pela polícia com um veículo em atitudes suspeitas, durante rondas ostensivas no bairro Jaimes Seitei Fujii.
O homem foi abordado e foram encontrados R$ 6.317 em espécie, além de uma porção de maconha e outra de cocaína. Nisso, o suspeito confessou ser um ‘disciplina’ do Comando Vermelho, sendo também o responsável pela distribuição de drogas e recolhimento do dinheiro oriundo do tráfico na região.
Durante buscas na residência do suspeito, uma grande quantidade de drogas foi localizada, junto com munições e balança de precisão.
Aos agentes, o rapaz confessou que atirou contra o escritório de Marcos Antônio a mando de uma suposta facção. Isso porque o advogado teria aceitado um caso de libertar um preso, contudo, após receber os honorários, ele abandonou o caso.
OAB acompanha
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB) informou que a presidente Gisela Cardoso entrou em contato com o secretário de Segurança do Estado de Mato Grosso (Sesp), Coronel Roveri e solicitou proteção policial ao advogado.
Em atendimento à sua solicitação, o secretário informou que foi aumentado o efetivo policial no município, destacando a Força Tática e a Cavalaria da Polícia Militar para garantir a proteção do advogado e de seus familiares.
“A OAB-MT permanece em atenção total a esse preocupante episódio de violência contra a advocacia e informa, ainda, que está em contato direto e constante com as autoridades policiais de Lucas do Rio Verde, assim como com o governador em exercício, Otaviano Pivetta, e o secretário de Segurança de MT, que têm agido com prontidão e atenção à solicitação da OAB-MT”, diz trecho de nota.
Por fim, a autarquia descartou qualquer relação do atentado com o pleito eleitoral da OAB na subseção.
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