A caminho dos 77 anos, que serão completados no próximo 11 de dezembro, Júlio Campos, agora deputado estadual, depois de ter sido governador, prefeito de Várzea Grande, senador e deputado federal e conselheiro do TCE, recebe todo mês mais de R$ 200 mil de rendimentos do serviço público (R$ 2,4 milhões por ano).
Ganha quatro pensões, mais o subsídio e verba indenizatória da Assembleia, fora outros benefícios custeados pelo erário, como passagem aérea, combustível e despesas variadas.
Desde fevereiro de 99, Julinho é aposentado pelo extinto IPC do Senado. Dali são depositados na sua conta R$ 25 mil. Outra gorda aposentadoria, de mais de R$ 30 mil, lhe é garantida por ter sido governador. E como conselheiro aposentado do TCE-MT são mais R$ 37 mil.
Como é viúvo de Isabel Campos, que foi professora da UFMT, Julinho ainda tem direito a quase R$ 20 mil como pensionista. Juntam-se a esses rendimentos, mais R$ 37 mil como deputado e R$ 65 mil de VI. Mas, segundo Júlio, nem tudo vai para o seu bolso, como a pensão vitalícia de governador que é doada à Fundação Júlio Campos, que é dele próprio.