Nova Mutum, 09 de Fevereiro de 2025

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Detento é assassinado no presídio de Sinop; Facção deixa bilhete no corpo

Foto: Reprodução

Um detendo de 23 anos, foi assassinado dentro de uma cela do raio 7, na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o Ferrugem, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), na tarde de sábado (11). Sob o corpo estava um bilhete assinado por membros de uma facção criminosa.

De acordo com as informações apuradas, por volta das 16h30, a equipe servia as refeições no raio 7 da penitenciária acionaram os policiais penais assim que um reeducando foi encontrado caído no banheiro da quadra do raio.

Quando a equipe chegou, encontrou a vítima já sem sinais vitais. Em cima do corpo estava um bilhete que dizia: “Direção! Enquanto ficar colocando pessoas sem convívio ou da facção rival no nosso meio, vamos continuar matando. E + uma vez, se não tirar aqueles detentos da ‘facção rival’ do Isolamento, vamos continuar matando.”.

Vítima estava com um pedaço de corda artesanal enrolada no pescoço e estava alocada na cela 31, onde estavam 9 presos. Foi ressaltado que, durante o dia, todos os internos estavam no salário para realização da limpeza das celas.

A vítima tinha passagens por homicídio. Polícia Civil foi acionada e o caso segue sob investigação.

Outro lado

Secretaria de Estado de Justiça (Sejus-MT) informou, por meio de nota, que tomou todas as medidas para esclarecer a morte de Adair. Leia a nota abaixo:

“A Secretaria de Justiça (Sejus-MT) informa que adotou todas as medidas legais visando o esclarecimento da morte de A. J. do N., 23 anos, ocorrida neste sábado (11.01), na Penitenciária Estadual Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), em Sinop (500 km de Cuiabá).

O óbito foi constatado no final da tarde após a equipe plantonista ser informada por outros internos de que o detento estava caído no banheiro da quadra do raio 7, aparentemente sem sinais vitais.

A direção da unidade prisional acionou a Polícia Civil, IML, Politec e encaminhou outras providências administrativas.

O referido reeducando cumpria pena privativa de liberdade pelo crime de homicídio qualificado.”

YURI RAMIRES – GD

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