No Distrito Ranchão, em Nova Mutum, moradores estão preocupados com o descarte irregular de animais mortos no acesso de entrada para o lixão da região. Segundo denúncias, essa prática tem sido recorrente e representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente.
Recentemente, um morador flagrou uma mulher jogando um cachorro morto exatamente na entrada do lixão. Indignado com a situação, ele afirmou que já tentou acionar as autoridades locais, mas até agora nenhuma providência foi tomada. Como alternativa, relatou o caso a uma Agente de Combate a Endemias (ACE), que se comprometeu a repassar a denúncia aos seus superiores.
Além do impacto ambiental e sanitário, essa prática tem gerado um forte odor na região, afetando diretamente os moradores que vivem nas proximidades. O problema é ainda mais preocupante porque há casas com crianças pequenas na área, o que aumenta o risco de exposição a doenças e contaminações.
Vale destacar que o descarte inadequado de animais mortos pode configurar crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), a poluição causada pelo descarte irregular pode gerar multas e até pena de reclusão. Em alguns casos, o ato pode ser enquadrado como maus-tratos aos animais, agravando a penalidade.
Enquanto a comunidade aguarda uma resposta das autoridades, o problema persiste, trazendo riscos como a proliferação de doenças e a atração de animais peçonhentos. Resta agora saber quais medidas serão adotadas para coibir essa prática e garantir um ambiente mais seguro para todos.
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