Nova Mutum, 21 de Novembro de 2024

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Polícia investiga se cantora trans foi decapitada por “falar demais” em Sinop/MT

Foto: Reprodução

O delegado Bráulio Junqueira, de Sinop/MT (500 km de Cuiabá/MT), investiga se a suplente de vereadora conhecida como Santrosa (PSDB) foi assassinada por membros de uma facção criminosa. De acordo com informações recebidas pela reportagem, a tucana teria sido morta por supostamente “falar demais” e por ser “cagueta”.

No mundo do crime, a gíria “cagueta” se refere a alguém delata algo que outra pessoa faz. Em entrevista concedida ao ‘Olhar Direto’ na manhã desta segunda-feira (11), o delegado explicou que essa é a principal linha de investigação, mas que não descarta outra motivação.

“As informações preliminares apontam que ela teria morrido por ‘falar demais’, que ‘era cagueta’. A facção criminosa mata por qualquer motivo. Esse tipo de coisa”, disse o delegado sem entrar em detalhes.

Santrosa foi encontrada morta em uma região de mata, na cidade de Sinop, no domingo. Investigadores informaram que ela foi decapitada pelos assassinos, que até o momento não foram presos.

Ela foi candidata ao cargo de vereadora em Sinop/MT e obteve 121 votos ficando na suplência da Casa Legislativa. Santrosa, conforme informações recebidas, tinha projetos voltado à área da cultura na cidade. Além da ambição política, a suplente era cantora e digital influencer.

“Se ela tem esse projeto social, que ela estava atrapalhando a facção criminosa, pode ser também. Agora nós temos que apurar essas informações. As informações preliminares são essas”, explicou.

OLHAR DIRETO

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