Suspeito de atentado contra advogado que defende autor de chacina é preso em MT

SINOP

Dois homens entraram no escritório de Marcos Vinicius Borges se passando por clientes e cometeram a tentativa de homicídio. Preso alega que não tinha intenção de matar o advogado, mas a versão é contestada, segundo o delegado.

Um dos suspeitos de tentar matar o advogado criminalista Marcos Vinicius Borges no escritório dele, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, no dia 23 deste mês, foi preso nesse domingo (26) com um carro roubado, no Centro da cidade. O segundo suspeito de envolvimento no crime segue foragido.

De acordo com o delegado Ugo Mendonça, ao ser ouvido na delegacia, o suspeito confessou o crime. Ele disse à polícia que o objetivo era roubar o escritório e que não tinha intenção de matar o advogado. No entanto, a versão é contestada.

Marcos Vinicius, em depoimento, contou que um dos criminosos afirmou que foi ao escritório para matá-lo.

“Esse que está preso está alegando que foi um roubo para tentar disfarçar a situação da tentativa de homicídio, que, provavelmente, foi encomendada”, disse.

O carro em que o suspeito circulava na cidade, fruto de outro roubo, é o mesmo usado na tentativa de homicídio, segundo o delegado. O veículo foi apreendido.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos se passaram por clientes e estavam no escritório conversando com o advogado. Em determinado momento, começou uma briga e um dos suspeitos efetuou um disparo contra Marcos Vinicius.

O advogado foi ferido no tórax e foi encaminhado para um hospital particular na cidade. Ele passa bem.

Advogado ‘ostentação’

Marcos ficou conhecido como ‘advogado ostentação’ por esbanjar uma vida de luxo nas redes sociais. Ele ganhou ainda mais destaque após defender casos de grande repercussão no estado.

O advogado é responsável por defender o réu da chacina no bar em Sinop, Edgar de Oliveira, de 30 anos, que permanece preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Ele também defendeu o jornalista Lucas Ferraz, acusado de agredir a namorada em uma festa da emissora na qual trabalhava, e a médica que foi afastada de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após uma criança morrer durante atendimento.

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