Acompanhado do advogado de defesa, Weslen da Silva, de 23 anos, foi à delegacia de Polícia Judiciária Civil, onde confessou que matou a tiros Elvis Alves Rosa, de 24 anos. O suspeito alegou legítima defesa.
Em entrevista, o advogado Jean Carlos Pereira informou a versão dita pelo seu cliente. “O Weslen passa para a gente é que se trata de legítima defesa. Ele já vinha sendo ameaçado pela vítima. Segundo o Wesllen, um dia antes, ele conversava com a esposa da vítima, que tinha chamado Wesllen para usar drogas num lugar distante. Ele notou que havia maldade sabendo ele que a menina era esposa do rapaz que havia ameaçado ele”.
Apesar de confessar o crime, segundo o advogado, o suspeito não delatou os nomes das pessoas que o acompanhava no momento da execução. “Ele sabe que eventualmente ao encerrar as investigações será requerida a prisão e ele vai se apresentar também de forma espontânea. Wesllen não tem envolvimento com tráfico. Na sexta, a polícia invadiu a casa do irmão dele e apreendeu drogas, mas não são do Wesllen, que não tem envolvimento nem com facção e nem com drogas. Ele foi preso em 2012 com 40 ou 50 gramas de cocaína, mas de lá para cá ele só trabalha”.
O crime
Elvis trafegava em uma motocicleta com a esposa e morreu após ser baleado no bairro Porto Alegre, na útima segunda-feira (3). Um automóvel GM Vectra perseguiu a moto onde estavam os dois ocupantes, e houve um acidente. Após isso, a vítima foi assassinada.